domingo, 30 de março de 2014

VISITA À CASA GUILHERME DE ALMEIDA












CURIOSIDADE -  Em 07/07/2005, no programa “MEMÓRIA Nº 03” de Ademir Médici, apresentado na TV ABC+, fiz a leitura do poema “Oração ante a última trincheira”, de Guilherme de Almeida, em homenagem a Revolução Constitucionalista de 1932, gravado no Paço Municipal de Santo André. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

MEU POEMA NO JORNAL

Meu poema publicado no Jornal "A VOZ DE MAUÁ", em 08 de novembro de 2013,por gentil iniciativa de meu amigo de letras, Aristides Theodoro


EMBRIAGUEZ

Maria Angela Alvares Cacioli   

                                                                                                                                                     

Quero teu riso sentir
como champanhe a espocar
bolhas em meu ouvido

Quero me entregar
nua e livre a rodopiar
ante teu olhar aturdido

Quero teus olhos mirar
para neles encontrar
meu desejo refletido

Quero te sorver
e teu prazer recolher
como taça de cristal polido

Quero levitar e flutuar
 e nos teus dedos soar
como nota em sustenido

Quero de ti me embriagar
a consciência perder
ganhar asas num gemido

Quero então adormecer
e em teus braços acordar
meu amor amante marido

segunda-feira, 24 de março de 2014

PARA AMAR EM TODOS OS TONS - EM ROSA EM ROXO EM RUBI

Para amar em todos os tons
Rosa Roxo Rubi – selecionados

Publicado por Editora LiteraCidade em Postagens


 Para Amar em todos os tons
em rosa em roxo em rubi
Poemas selecionados
Em ordem alfabética por autor, seguido título do poema e cidade onde o autor mora (conforme a ficha de inscrição):
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Maria Angela Alvares Cacioli – Fotossíntese – Santo André-SP
Maria Angela Alvares Cacioli – Ato Sensual – Santo André-SP
Maria Angela Alvares Cacioli – Embriaguez – Santo André-SP
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Parabéns aos selecionados.

CASA DE URSO - em ponto cruz



ATO SENSUAL


         Maria Angela Alvares Cacioli

faíscas de desejos
nos olhos cúmplices
rodopio de línguas
nos céus de bocas
frêmitos de lábios
sorvidos feridos
alvoroço  de mãos
confundidas no trajeto
de cumes e abismos
frenesi de braços e pernas
a se abrirem em asas
que se debatem e abatem
sobre rubros cetins
fusão de corpos
a verterem fluidos
que incendeiam a carne
delírio de sons desordenados
a encherem o ar de gritos
gemidos e sussurros
desvario de líquidos
a explodirem em êxtase
num jorro pirotécnico
silêncio em gargantas exauridas
repouso de corpos saciados
esperando corações
retomarem o compasso